A matriz energética brasileira é limpa?
A matriz energética brasileira é composta por uma grande variedade de fontes. Você sabe o quão limpa ela é? Veja!
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, mais de 80% da matriz energética brasileira é originária de fontes renováveis. Em comparação com outros países, o Brasil apresenta larga vantagem, já que muitos locais ainda contam com menos de 20% da produção de maneira limpa.
Como o Brasil chegou nesse estágio? Quais os planos para a expansão? Confira o passado e o futuro da matriz energética do Brasil.
As principais fontes energéticas
Quase 64% da matriz energética limpa brasileira vem da produção hidrelétrica, que se trata do aproveitamento de rios e lagos. Em geral, há uma certa dependência do regime de chuva da região, porém, as grandes hidrelétricas também contam com reservatórios para épocas de seca.
A energia eólica representa 9.3% do total, e trata-se da geração de energia por meio de estações para a captação do vento, mais comuns principalmente no nordeste. A biomassa e o biogás apresentam, juntos, quase 9% da produção. O primeiro é originário, principalmente, da cana de açúcar; já o biogás advém de mecanismos industriais para a quebra biológica de material orgânico.
Por fim, a produção de energia solar centralizada representa 1.4% do total limpo do país. Porém, nos últimos anos, as empresas de energia fotovoltaica têm crescido bastante no Brasil, barateando os preços e atraindo mais consumidores.
O histórico da matriz energética brasileira
Já após a Segunda Guerra (1937-45), o Brasil passou a adotar uma política de construção de usinas hidrelétricas ao redor do país. Nesse sentido, construiu grandes obras, como Itaipu, no Paraná, e Furnas, em Minas Gerais. Após problemas de abastecimento sobretudo no final dos anos de 1990, o governo passou a investir em pesquisas para aprimoramento da produção, o que estabilizou a questão energética do país.
Nos últimos anos, políticas para a utilização do biodiesel e para a criação de usinas eólicas também foram fundamentais para diversificar a produção energética do Brasil. Vale ressaltar que, as hidrelétricas, apesarem de produzir energia de maneira mais limpa, causam desmatamento das áreas naturais para a sua construção, o que também gera um impacto grande no meio ambiente.
Comparação com outros países
A soma das energias de fonte eólica, solar e hidrelétrica não chega a representar 5% da produção mundial. Boa parte dos países ainda se utilizam de combustíveis fósseis, como o carvão ou o petróleo. Além de não serem fontes renováveis, esses processos geram uma intensa poluição ao ambiente.
Futuro da energia limpa no país
O atual governo brasileiro já falou sobre o intuito de resgatar projetos de construção ou de esxpansão de usinas hidrelétricas, como o caso do Rio Tapajós. Apesar do país já ter um bom número de indústrias do ramo, ainda há espaço para a produção, até mesmo para a criação de reservas negociáveis.
Além disso, a energia eólica também apresenta potencial muito grande de crescimento, como cita o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.
“O maior potencial de crescimento é eólico, sobretudo na região nordeste, e a solar, contribuindo com a geração de energia. Na energia térmica, um terço vem do bagaço da cana de açúcar”, citou André em entrevista ao site do Governo Federal.
Somente em 2019, o mercado de energia solar fotovoltaica cresceu 212% no Brasil. Os sistemas representam estruturas individuais para a instalação de placas para a captura e distribuição da energia nas casas. Um dos principais atrativos do processo é a redução da conta de energia para o consumidor final.
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