O que é Monitoramento Ambiental? Para que serve?
Você sabe o que é Monitoramento Ambiental e para que ele serve? Confira!
Nos últimos anos, com o avanço dos métodos de coleta, armazenamento e interpretação de dados, a tecnologia da informação tornou-se uma grande aliada da agropecuária. Na esteira disso, o Monitoramento Ambiental surge como uma ótima alternativa para utilizar as inovações a favor da proteção do meio-ambiente e da otimização da produção; entenda mais sobre o assunto.
Como funcionam as tecnologias de Monitoramento Ambiental?
O monitoramento ambiental trata-se da utilização de recursos de coleta de dados para realizar a análise contínua de um determinado local, acompanhando a evolução e ‘prevendo’ possíveis danos e transformações do espaço estudado. A tecnologia estrutura-se da própria ciência de dados; veja:
Coleta de dados
De acordo com os dicionários, ‘dado’ é qualquer informação que permite chegar a alguma decisão. Assim, elementos como periodicidade de chuva, tipo de solo, tipo de plantação, histórico de erosão, mapeamento de espécies e produtividade são coletados e funcionam como dados.
Para coletar informações, é possível utilizar tecnologias 'palpáveis', como drones e satélites.
Armazenamento de dados
Graças ao aumento expansivo da capacidade de memória dos computadores, é possível organizar diferentes tipos de dados. Tudo o que for necessário pode ser registrado. Por exemplo, entender as épocas de seca pode ser fundamental para salvar uma espécie em determinada região, por isso, analisa-se todos os índices pluviométricos do local, sem ignorar informações importantes por falta de ‘espaço’.
Análise de dados
Com as informações em mãos, profissionais especializados realizam análises cuidadosas de acordo com o objetivo. Por exemplo, se a ideia for proteger certa mata de ataques de queimadas, é necessário analisar alguns fatores, como período de maior ocorrência no ano e tipo de vegetação. Dessa maneira, consegue-se monitorar os latifúndios próximos produtores de tais commodities e intervir nas vésperas das datas de maior ocorrência.
Um bom trabalho de coleta, armazenamento e análise de dados consegue ‘prever o futuro’ e proteger plantações, florestas e animais.
Quais os objetivos do Monitoramento Ambiental?
O conjunto de tecnologias funciona como uma ferramenta. Logo, cada caso é um caso, tanto em questões micro quanto macro. Suponha que o governo de determinada cidade pretende analisar o impacto da chuva nos morros e apresentar novas soluções para o planejamento urbano.
Nesse caso, por exemplo, a Prefeitura pode coletar, inicialmente, o histórico de anos de chuva para, estatisticamente, definir o período de maior ocorrência de chuvas pesadas na região. Também se mede-se o índice pluviométrico para entender ‘o tamanho do problema’.
Com instrumentos de medição, analisa-se se outras épocas do ano também degradam o solo, mesmo sem a queda de chuva. Assim, consegue-se entender melhor o quanto aquela terra ‘sofre’ ao longo do tempo, encontrando padrões na erosão.
Dessa maneira, é possível que os profissionais responsáveis estabeleçam métodos mais eficazes de gestão do solo e controle populacional, visto que entendem melhor e com mais aparatos as características e particularidades daquela região. Em épocas críticas, por exemplo, a Prefeitura pode até utilizar drones e satélites para monitorar em tempo real a movimentação do solo e minimizar os riscos.
Tal exemplificação pode ocorrer em um nível macro, como toda uma floresta tropical, quanto micro, como uma fazenda no interior do Brasil. Novamente, é preciso entender que o Monitoramento Ambiental é uma ferramenta que serve para os mais variados objetivos.
Como implementar o Monitoramento Ambiental?
Não há dicas diretas do que comprar ou de qual software implementar para um monitoramento ambiental eficiente. A resposta vai depender de outros fatores, como objetivo de uso, poderio financeiro e metas. A análise de profissionais responsáveis é o caminho certo para investir em tecnologias viáveis economicamente e que podem transformar uma região.
Quer mais dicas? Veja o nosso blog:
Compartilhar post